terça-feira, 21 de agosto de 2007
Hoje, 10h da manhã. Foi a primeira vez. Primeira de muitas. Vários gols, algumas bolas na trave e até defesa difíceis do goleiro. Fiz tudo. Sozinho. Corri e terminei primeiro. Parti pra 2º. Que nada. Intervalo. Na sombra, sentado. Mandei pra dentro. Pensei mais uma vez. Não que antes não tenha pensado, mas dessa vez foi diferente. Diferente pelo local e pelo jeito. Enfim, diferente. Logo mais. 30min depois. Parti pra segunda e la fiquei. Bravo. Irritado. Mas você mais uma vez, me fez pensar que vale a pena. Vale a pena aguentar. Ensinar. Vale tudo, menos menosprezar. Fiz de tudo e no final, lavei minhas mãos. Voltou tudo pras minhas costas. Elas estavam doendo. Me livrei da armadura. Tentei dar um jeito e consegui. Digamos que camuflei, mas sai de lá tranquilo. Parti. Parei logo depois. Não pensei. Senti. Resisti. E sonhei. Foi rápido. Mas bom. Bebi água e parti rumo a 3º. Estava chateado. Estava tudo atrasado. E você, provavelmente em dia. Fracassei. Que nada, nada vai me derrubar pensei. Juntei minha chave de fenda e parti. Quase que a pé. Andei uns 500m. Cheguei. Analizei. Tomei a iniciativa. Comecei. Corri. Fiz boa parte, não tudo, mas boa parte. O cata-vento balançava. E eu me joguei de lá. De frente. Mas o sinto me segurou. Tentei voar até lá. Mas, o sinto resistiu. Não teve jeito. Tive que descer e fazer la em baixo, pois, a vontade de voar era grande. Voar pra lá. Sim, rumar a direita e voar. Pronto. Desci. Comecei a pensar e logo parei. Era tarde. 6h. Me recolhi e apenas analizei o sol se pondo. Até ele aparece que cumpre expediente. O dele terminou. O meu não. Aliás, fora daí, ele nunca termina. Posso estar dentro do carro ou sentado aqui. Ele não termina. A paz não vem e a vontade de voar só aumenta. Seria bom se não precisasse de você aqui. Seria fácil demais. Mas estava lá e precisava dar um fim. Chamei todos e parti. Tomei duas rollers. Comi. Sinti frio e você não viu. Não estava lá. Uma pena. Pois o vento bateu e o calor se foi. Entrei no carro e fechei os vidros. Passei pra pegar alguma coisa, mas não deu certo. Entreguei um soldado em casa e vim pra cá. No caminho, cruzei com o comando. Não um comando. Mas um comando. Passei ileso. Estava tranquilo. Não temia. Não hoje. Cheguei aqui e a primeira coisa que fiz foi abrir o tal profaiou. Liguei aquela musica. E pensei. Sonhei e quase desisti. O sono era grande e a fadiga tambem. Mas não, não. Eu não vou desistir assim. Agora, estou aqui. Parado. Ainda ouvindo aquela música. Aquela mesmo. De novo. No repeat. Eterno. O som que embala minha noite fria e mórbida. Eu só quero comprar um carro. Ou um avião. Ou até uma bike. Para toca-la ai, sentado naquela mureta ouvindo o cachorro latir. A agua da cascata bater. E o vento uivar nos coqueiros. Ao fundo, a cidade. E a frente, meu fututo. Sentado. E dalí, te procuro. Mas você não ficou pra assistir. Eu pelo menos não a vi subindo os degraus. Mas não canso de tentar. Cantando? É mais do que isso. Dessa vez eu grito. Acordo o vizinho e o cachorro vem furioso pegar meu tornozelo. Mas você, tinha ido ao parque. Ou quem sabe tomar açaí. Ou até ido ver aquela paisagem. Cinza. Branca. Preta. Com ou sem ninguem, eu retorno. Acompanhando pelo violão. Aquele mesmo. Com adesivo do soldado. E do cara pelado. Aquele mesmo que desafina. Aquele mesmo que eu ensaiei. Aquele mesmo que eu compus aquela canção. Bom. A noite chegou e eu caminho. A pé. 200m. 2000m. 20000m. 200000m. Não canso, pois o mp3 me distrai. Aquerla musica ainda toca. Chego em casa e desligo. O sono vem. Eu adormeço. E sonho. Sonho que estava lá. Em outro lugar. E nesse outro lugar, você esta. Só olhando. Eu nem falo, apenas olho tambem. Acordo. Paro de sonhar e não durmo mais. Volto a frente do computador. Volto ao lugar de onde nunca sai. Teu profaiou ainda esta aberto, dessa vez, vejo fotos. E um recado em tiopes. Penso. Repenso. E discrente, creio que não passa apenas de brincadeira. Covarde. Apago. Finjo sorrir. Desligo o monitor e o telefone toca. É um cliente. Preciso ir. Mas espera ai, não preciso ir não. Mas devo. E vou-me embora. Fecho todas as abas abertas, mas antes, dou uma passado do fotolog. Vejo a foto. Sonho. Fecho. Desligo. Daqui a pouco vou postar outro. Merece. Dia 21, aguenta mais um pouco. São 9h da noite ainda. Eu volto.
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