quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Sim. Hoje não tem virgula. Borá lá.
Hoje. 22. O presidente deu uma moral e me presenteou. Não com o que eu queria. Mas me presenteou. Valeu querido.

Acordei com vontade de deitar novamente. Corri e peguei carona. Cheguei e abri. Entrei e me preparei. Corri. Parti. Fui pra casa grande. Subi. Olhei e lembrei do salto. Ninguem olhava. Nem você. Não pulei. Fiz o que tinha que fazer. Na hora de descer. Olhei. Fiz que ia pular mas não pulei. Desci. Olhei e lembrei de novo. Mas não tinha ninguem lá. Nem você. Nem ninguem. Esqueci. Fui fazer o que precisava. Fiz. Deu certo. Subi de novo pra olhar. Olhei. Sonhei. Desci. Fui embora. Fui pra longe. Não tão longe mais longe. Me perdi. Por sorte. Me achei. Pensei na piscina e no telhado. Queria ver de novo. Mas lá não tinha. Nada. Só um senhor. Segurança. Cansado. Sedento. Comecei e logo tive que ficar sozinho. Um soldado foi até o forte buscar medicamentos. Sobrevivi sozinho. O senhor continuava sedento. Tentou matar a sede. Em vão. Me ofereceu um pouco da sua ração. Aceitei. Saboreamos e conversamos. Passado alguns minutos. O soldado retornou. Começamos. Nada deu certo. Até que a rainha. Princesa. A tudo de rio preto apareceu. Meus olhos brilharam. Meu rosto até se forçou a sorrir. Assim como eu sorri agora. Quando tua janela piscou. Mas então. Como não tinha dado certo. Fiquei de voltar depois. A tarde. Fui pro intervalo. Comi. E te vi. Voltei. Corri. Cheguei. Fiz tudo de novo. E dessa vez. Voce não me veio a cabeça. Estava la em baixo. No fundo. Pensei no que tinha escrito e fiquei mal. Mas logo subi a lomba da vida. Estava lá. Sozinho. Não sei se feliz. Mas tranquilo. A rainha de rio preto estava lá. Só eu e ela no castelo. Tranquilos. Esperei. Esperei. E esperei. Ninguem me ligava. Subi. Sentei. Esvaziei. Desci. Sentei. Esperei. Consegui. Não ficou bom e marquei de voltar. Pra ver a rainha lógico. Sentei. Assisti e cheguei. Comi. Digitei. Cansei. Obrigado pelo dia e pelas memorias querido. Eu só espero não perde-las nunca. Se perder. Eu volto. Teria mais um motivo para voltar. Uma desculpa para voltar. Olho pora frente. Vejo aquela rua imensa que nos separa. Passa muito carro. Não tem faixa de pedestre. Nem passarela. Nem semafaro. Nem nada. Atravessar é um risco. Não atravessar tambem. Não desisto de tentar.
Amanha provavelmente eu vou brincar de voar. Espero que consiga. Rumo a direita e bato as asas. Se me ver. Grita. Me ajuda. Sem direção. Eu não tinha pra onde ir. E mesmo assim ainda sei onde você quer chegar. Não mais. Denovo. Embalando minha sonolenta noite. Não digo que de nada valeu essa noite porque valeu. 5min. 10 linhas. 3 chingamentos. 1 noticia. 1 corneta. 1 piada. Um adeus tão frio e mais nada. Estou cansado. Preciso dormir. Preciso daqueles 15 seg. Preciso. Necessito. Tenho sede daqueles 15s. Obrigado. Por tudo. Por me fazer um nada. Por me dar uma razão pra estar aqui. Por me fazer sentir as pernas tremendo. Por me fazer ter frio na barriga. Por me ajudar. Por me levantar. Por me alegrar. Eu voltei. Renovado. Cheios de historias. Mas deixei algo importante. Já te disse. Estou ensaiando. A viola insiste em desafinarç Eu insisto em treinar. Já mudei tudo de lugar. Inventei muitas frases pra dizer mas mesmo assim estou só. Bom. Chega. Já usei muito do dia 22. Obrigado parça. Te devo mais uma. Eu vo la agradecer. Pode ficar tranquilo. Eu preciso ir. Desculpa. Obrigado. Fica bem. Partiu dia 22. Se amanha for igual hoje. Ta bom. Mas se for melhor. Valeô. To fazendo valer. A fossa não me pega. Eu sei correr. Sei camuflar. Sei que dai olha por mim. E me guarda. Por favor. Guarda ela e eles tambem. Por favor. Obrigado. Vo ali. Ver se o telefone toca. Pra ver o tempo passar. Pois voce aparece aqui. OFF. Que pena. Mas no funndo desse poço achei algo que vale a pena. Partiu 22. Descanse em paz. Obrigado por tudo. Tchau.

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