domingo, 2 de setembro de 2007
Eu mudei a estação de radio e a musica que mais tocou foi aquela que dizia que o você continua cantando nossa canção fora do tempo. Coloquei em uma outra que dizia que nada disso vai valer e te fazer mudar. Desliguei o rádio. Peguei o violão e a primeira que me veio a cabeça foi aquela que dizia que eu queria apenas caminhar sem olhar pra traz. Abandonei o violão tambem. Me tranquei no quarto. Fechei a janela e liguei o ar-condicionado. Começou a ficar frio e eu lembrei da tua blusa que está aqui comigo. Desliguei o ar na hora e adormeci. Acordei 3hrs depois com o rádio ligado. Com o violão do meu lado e vestindo sua blusa. O som me incomodava. A cama era pequena e não estava dando certo eu e o violão ali, dividindo espaço comigo. Como o quarto estava fechado e com o ar desligado, fazia calor e não havia motivo ali para vestir uma blusa. Tirei. Guardei. Reparei. Escrevi. Sentei. Mudei. Testei. Mandei. Eu vi algo. Não. Eu senti algo. Não queria. Mudei tudo. Troquei todos os pontos por virgulas e comecei a escrever coisas entre parenteses. Muita coisa ficou errada. Eu não corrigi. Não mesmo. Não precisava. Não escrevi a ultima linha e deixei uma lacuna no meio. Quem pegar pra ler, não entenderá e perguntará o que era aquele desenho no canto. Eu direi apenas que já comprei o papel assim, irei fingir e dar um sorriso falso. Tudo parecerá bem e eu ficarei mal. Você fingirá entender e se importar. Tudo parecerá confuso e você criará respostas pras perguntas. Vou ali agora, começar mais uma semana. Fica bem. Tchau.
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