quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Que extranho. Eu luto. Sempre perco. Assisto a fita da luta e penso que aprendi algo. Mas não. Eu não aprendo nada. Nunca. Volto ao ringue. Cheio de fé. Quando percebo, cá estou eu. Na lona. Digitando. No dia seguinte eu treino, treino e treino. Durante a manhã. Durante a tarde e durante a noite. Ai no outro dia, eu subo ao ringue de novo. Adivinha o resultado. Claro, eu perco sempre. Porque dessa vez seria diferente. Meu cartel está ficando negativo demais. Antes não era assim. Tinha algumas derrotas sim, mas, nem tantas. Não sei se o adversário é muito superior ou se eu decaí muito. Não sei. Mas eu estou treinando. E muito. Quando eu voltar a ganhar o mundo todo vai saber. Sabe porque? Porque eu vou gritar. Eu sei que daí, do trono que eu criei pra você, irá no máximo escutar um sussuro. Mas lembre-se. Quando sentir o calor do sol dentro de uma forma de gelo. Quando ver as folhas caindo em plena primavera, saberá que chegou o momento. E por favor, desligue tudo e tente me escutar. Tente ao menos me ver lá em baixo gesticulando. Isso me fará bem. Só isso.
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