Desculpa, eu tive que voltar.
Eu cresci. Eu aprendi novos caminhos. Passei a não seguir mapas e nem regras. Passei a escutar mais eu mesmo e a fazer somente o que o julgar certo. Se tiver que virar a esquerda, eu não viro. Só viro se realmente precisar e se o vento que muito ja tocou tua face me empurrar. É assim, vou no rastro e na sombra de teus sonhos. Vou construindo cada vez mais teu castelo de cartas. Para que então, chegue o dia. O dia em que ao invés de apenas esperar as cartas chegarem, eu irei embaralhar e distribuir. Mas ai, eu vou olhar para todas elas e lhe entregar a que eu quero e não a que o destino quiser. Porque nesse dia, eu transparecerei a verdade e lhe farei acreditar. Só isso. Talvez eu não sinta saudade, não sinta mais necessidade de te seguir. Talvez eu não saiba como não esperar pela vida sentado a porta de casa e assim, calçar meu tenis mais velho, e sair por ai. Eu ainda disputarei uma maratona. Eu ainda disputarei algum cinturão. Eu ainda disputarei um iron-man. Mas disputar a vida pela vida toda não dá. E eu não farei isso. Nunca fiz e nem vou fazer. A proposito, deixo assim ficar. Tudo pela metade. Tudo sem fim, pois o ponto final ainda não se formou com as gotas da chuva naquela pedra sabão. O artesão começou a criar. O vento esta quente e a canção se faz presente a cada rair do sol. Tudo está a fovor da cantoria, mas eu ainda aguento. Não cansei de te carregar. Agora chega. Vou dormir. Até mais vida. Até. Adeus.
sábado, 20 de outubro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário