segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Pronto. Depois do recesso. Cá estou novamente. Sem virgulas.
Amanheceu no noroeste. Sem sol. Nuvem. Sem chuva. Vento. Amanheceu. Logo. Parti. Cheguei. Realizei. Sai. Procurei. Comprei. Paguei. Sai. Comecei e logo terminei. Intervalo. Dei aquela conferida e já parti. Sai desacreditado. Sem animo. Desanimado. Comecei. Tentei. Tentei. Conclui. E marquei de voltar. Fui pra casa. Já era 6:15h. 7:30h tinha que voltar e voltei. Cheguei e a perna tremeu. O coração bateu. A garganta secou. Do mesmo jeito que secou aquele dia na beira da piscina. A sede era tanta. Que lá. Mergulhei de cabeça. Aqui. Me contive com um copo d'agua. A pressão me fez sentir vivo. O coração pulsou tanto que deu frio na barriga. Igual aquele dia na roda-gigante. Só que lá. Eu segurei em você e o frio passou. Aqui. Me contive com uma risada descolada. Besta. Tentei olhar pra frente. Pra traz. Pros lados. Mas uma parede enorme foi construida em volta da cadeira. Fui trancafiado lá. E fui obrigado a responder todas as perguntas jamais antes perguntadas. Jamais antes respondidas. Jamais antes imaginadas. O telefone tocou. Espera ai. Não estava la na baia mais o ouvir tocar. Pronto. Desliguei. Abri um dicionario. O google. E todos o atalhos antes usados para procurar as respostas. Mas dessa vez nenhum deles funcionou. O dicionario ficou em casa. O google estava fora do ar e a minha imaginação me deixou na mão. Parece que até ela me obrigou a responder. Me obrigou a fazer coisas antes da hora. Fui ali no icone que fica ao lado do relogio. Dois cliques. Procurei aquele cara na aba fresno pra me orientar. Mas parece que até ele esta contra nessa noite. Ele parece estar Off-Line. Tentei então ouvir aquela velha musica. Aquela que embala os sonhos. Aquela me faz gelar a espinha. Aquela que tem o poder de me fazer voar. Aquela mesmo. Mas não consegui. A caixa de som não emitiu som algum. O fone parece que parou de funcionar do nada. Tudo girava contra. E meu carrosel. Continuava a ranger os dentes da engrenagem. Insistindo em contrariar tudo. Seria tão bom. Seria fácil. Caminhar até lá e responder na lata. Vomitar tudo. Letra por letra. Virgula por virgula. Mas não dá. Não por hora. Meu tempo esta esgotando. Preciso fazer algo. Recorro dessa vez as imagens. Imagens que muito me fizeram contrariar o contrario e duvidar do duvidoso. Mas. Puf. Até elas. Não sei porque. Mas elas não abrem. Não oferecem as perguntas. Simples respostas. MA OE. Já sei onde posso encontrar ajuda. Beleza. Ta tranquilo. Vo ali no canto. Mas espera ai. Cade? Cade a bag com os bolsos cheios? Cade? Cade? Ah não. Lembrei agora. Eu deixei lá. Lá mesmo. Lá onde o sol derrete o gelo. Lá onde a agua se seca. Lá onde o cachorro late. O gato mia. La onde tem aquele super-mercado facada. Lá mesmo. Lá onde eu dei meus primeiros acordes. Sim. Lá mesmo. Será que se eu disser que volto e respondo na lata adianta. Acho que não. Hahahha. Já sei. Vou dar uma de joão sem braço. Não. Não rola. 1 semana é muito tempo. Pronto. Eu desisto. Não tem jeito. Vou ali. No canto. Sentar e lembrar das gotas pingando. Do barulho de risada. Do por do sol que eu não vi. Das palavras que não falei. Mas eu volto. Daqui 30min com as respostas. Eu prometo. Espera ai. Só mais uma coisa. NÃO MAIS. Não interprete nada. Não mais. Já volto.

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